terça-feira, 7 de julho de 2009

Era Uma Vez...


Autor(a) Goretti Albuquerque.


Era uma vez...

Um homem viajante
Buscando em um caminho
Um traço de carinho
Sequer em um semblante.

Seguia o solitário
Sonhando o impossível
Seu mundo era contrário
De choro permissível.

Desafiando o tédio
Posou e foi além,
Fabricou seu remédio
Sorriu, sentiu-se bem!

Notou que sua procura
Estava em cada ser;
Que em cada criatura
Consiste “um se ater.”

Carinho e amor notados
No brilho de um olhar,
De alguns predestinados
Que sabem o que é amar!

Amar sem exigências
Doando o próprio ser,
Sem medir conseqüências
No riso e no sofrer.

Parou sua viagem;
Era imaginação
Se a vida é só passagem
Quero a compreensão.

Tal homem viajante
Deixou de ser pensante
Tornou-se navegante
Em “Mares nunca dantes!”



sites literários meus.

http://www.poesias.omelhordaweb.com.br/pagina_autor.php?cdEscritor=1229

http://recantodasletras.uol.com.br/autores/gorettistar

http://overmundo.com.br/perfis/goretti-guerreira

gorettiguerreira.blogspot.com (Balaio de Poesias)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Lúcido da Cabeça???




Quando me retrato
Em versos que eu faço
Falo dos meus fatos
Honrando os meus traços.
Jogo o meu enfado
Livro-me do fardo
Às vezes em retardo
O tema é cortado.
Brilha o meu passado
Falando do amado
Presente clonado
No cheiro abstrato.
Suspiro é cortado
Mosaicos montados
Trago olhar fisgado
Mando meu recado.
Uma poesia, palavras achadas
Algumas felinas outras aplacadas.
Mais vida pacata
Meu pensar empata
Preciso da pauta
É tal qual a flauta
Belo som ressalta
E a canção exalta.
Sou pés na cabeça
Pés no chão... Esqueça!
Miragem espessa
De alma bem travessa.
Antes que aconteça
Que alguém pereça
Sem que permaneça
Lúcido da cabeça...

Goretti Albuquerque.


Eternamente...




Amor dengoso e sempre tão manhoso!
Estou assim de um jeito tão carente.
Tua camisa aqui em meu armário,
Teu cheiro e riso no imaginário...
Novamente alguém te viu chorar.
Por que precisas ser tão coerente?
Amor escuta-me! Não fui eu a fraquejar.
Então não te procurarei até que entendas o que é “Amar.”
Bem sei... Outro jamais terá meu coração
Depois de mim... Não amarás mais ninguém.
Podemos mascarar beijando outras bocas,
Vivendo assim de ilusões tão loucas
Mais dentre em nós levamos o “Ser” um do outro
Em cada instante um ligado noutro.
Veio do Céu das mãos do Criador
Junção de almas já abençoadas.
Ninguém na terra mudará a história
O mundo há de guardar na memória!
Nossos carinhos alimentarão
Cada membrana desses corações.
Em meus poemas serás o Amado
Já noutras falas, somos prometidos
Em um soneto és o Meu Menino
Chamo-te então: Meu Presente Divino!
Nem sei de quantos nomes eu já te chamei,
Se Anjo de Nobreza ou Meu Louco Tormento
Por Talismã com Frescor de menino
Ou Meu Amor Criança ou Um Amor Menino...
Meninos para sempre cheios de carinho,
Vem meu Peter Pan buscar tua Sininho!

Goretti Albuquerque.
Estou doentinha nem consigo emitir som algum, por conta de uma crise de laringite...
Bem, mais ainda bem que minha mente alçança onde eu quero viajar, bem longe.
Meu computador fala por mim e meus amigos fiéis e livres pensadores terão o meu relato de hoje. Esse Soneto de amor.
Beijos da Guerreira.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Frescor de Menino.




Como eu desejaria está
Contigo em uma ilha e lá...
Como no Éden desnudos podermos ficar
Com a brisa doce em nosso ouvido a sussurrar
Insanos delírios de dois corpos a gritar,
Desejos tão presentes em nossa forma de amar.

Mais eis que surges vens a mim como um vulto
Em minha alcova em silêncio oculta
Na penumbra teu cheiro como em insultos
Meu sangue pulsa frenético e me culpo.
Por que será que eu não te sepulto?
Quando me tocas eu mais nada escuto.

Ainda temos frescor de menino
Somos tal qual um animal felino
Cheiro de amor, exalando e sentindo
O gosto doce aguça o nosso instinto
Teu bafejar deixa-me em desatinos
Aflora o gozo em um prazer infindo.

Roça teus lábios diz palavras tolas
Tal qual papel amassa-me feito folhas
Corações inflam feito uma bolha.
Infame dor que dilacera aos poucos,
Nossos hormônios mandam um som já rouco
Dois inocentes vagabundos loucos.

Goretti Albuquerque.

Namorado Eterno. (Dia dos namorados)


Namorado Meu... (Dia dos Namorados)

Girassol do amor
Da relva o frescor
Luz e esplendor
Um lírio em flor
Estrelas em cor
Meu poeta ator!

Tens o resplendor
Do sol a raiar
Paixão multicor
Lua a cintilar
Teu cheiro e calor
Fazem me encantar.

Menino do além
Crescemos assim
Sou de ti refém
Também és de mim.
Nunca mais alguém
Vai amar assim.

Olhos radiantes
Nosso amor retrata
Vozes sussurrantes
Pegada arretada
Somos os amantes
Por cartas marcadas.

Lua incandescente
Banha nesse instante
Com raios distantes
Todos os Amantes
Meus beijos ardentes
De poeta errante!

Goretti Albuquerque.



segunda-feira, 8 de junho de 2009

Nordeste...Do cabra da peste.


Nordeste... Do cabra da peste.

Sinto lembranças lá do calor do meu Nordeste

Dos galhos secos das caatingas entre os ciprestes

Das serenatas da flor silvestre do meu agreste

Do assun preto, mandacarú e cabras da peste.

Um triste hino cantam as mulheres

Em romaria pedindo chuvas, nada interfere

Enfrentam a vida até na morte são uns “Alferes”

Seu tudo é nada fome e poeira, seu mundo fere.

Gente valente sempre contente

Nas tempestades clamam bondades

Com seus rosários e seus hinários

Rogam a Deus por filhos seus.

Alegre é o canto do homem do campo

Chapéu de palha vai com sua tralha

Pro seu roçado já veio à seca, tudo acabado.

Em Deus espera logo vem chuva sua dor supera.

Clima contrário rompeu barragens vem seu calvário

Perdem lavouras, casas e família quanta ironia...

De olhos marejados mãos calejadas sofrem calados

E numa prece olham pros Céus, não esmorecem.

Brilho nos olhos olha seus filhos são seus abrolhos

Com dois gravetos formam fogueiras vão do se jeito.

País tão belo olhe o Nordeste, povo singelo!

Gente sofrida sorri da lida, cabeça erguida.

Sou esse povo que recomeça tudo de novo

Mesmo sabendo de altos e baixos vão se erguendo

Meu coração guarda esse cheiro dos meus irmãos

Daqui de longe corre uma lágrima já me consome.

Nesse soneto

Não quero rimas

Mais lhe prometo

Tem muitas sinas

Vou ver se inverto

Faço um enxerto

Saio das rimas.

Goretti Albuquerque.

domingo, 7 de junho de 2009

Domingo 07 de junho de 2009.



Amanheceu muito frio e chuvoso nesse domingo.

Sinto fortes dores no corpo, uma gripe forte me pegou na curva.

Talvez eu aproveite esse meu estado de fragilidade para escrever um pouco...

Bem deixo meu coração a cada amigo irmão e um desejo de que tenhamos uma semana de muita saúde, amor e paz!

Beijos da Guerreira.

Domingo 07 de junho de 2009.

Joga-me Teu Fardo!

Joga-me Teu Fardo!


Moço do pó da estrada
Da pele tostada
Face encabulada
De jeito arrasado
Joga-me teu fardo
Sou “Teu Pai Amado!

Sei por essa vida
Ganhaste feridas
Coragem contida
Na mais dura lida
Tuas dores sentidas
Por “Mim” são colhidas.

Sorriso embaçado
Olhos marejados
Vestes bem surradas
Ilusões sonhadas
Segui tuas pegadas
Tenho te escutado.

Andarilho espera
Dá-me a mão supera
Se o sol te macera
Sou “Eu” quem opera
Vem! Sou quem veneras.

O mundo é assim
Desigual por fim
Olhes para Mim
Sou o Deus do Sim.
Amas-me enfim?
Sou amor sem fim.

Goretti Albuquerque.



sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pqueno Diário!



Pequeno Diário!

Estou um pouco triste hoje por razões Sociais, porque ví crianças chorando de fome

Enquanto homens de gravatas e ternos roubavam somas altíssimas lá no Planalto Central.

Passando pelas ruas encontrei olhares tristes distantes, fora das iguarias e sequer têm um prato de comida para o dia de hoje. Sei que é bem pouco deixar aqui minha revolta, minha dor de repulsa e nada poder fazer de imediato. Mais, se mais pessoas se unirem pela "Causa" teremos um futuro mais dígno para nossas crianças e idosos tão esquecidos por grande parte da Nação.

Fica o desencanto e a esperança de alguém que sozinha não pode mudar o mundo, mais que sonha ainda...

Beijos da Guerreira.

Mulher Guerreira!



Mulher "Guerreira".


Em uma terra distante
Vive uma mulher guerreira
Que luta pelos seus sonhos
Sem nem pensar na canseira
Briga pela vida afora
E se vai à dianteira.

Tentou viver outra vida
Que não entrasse seus frutos
Não foi capaz largou tudo
Pois bendito são seus frutos.
Vela a vida de seus filhos
Quando pequenos e adultos

Tentou ser independente
Mais de nada adiantou
O que provou nessa vida
É que os seus filhos amaou.
Sem se importar com seus sonhos
Foi ser mãe que lhe agradou.

Distante da vida amorosa
Que sonhou pra si um dia
Distante também das coisas
Que almejava e queria
Deu seu peito e deu seu colo
Pra seus filhos com alegria.

Vive essa mulher guerreira
Sem mágoas e sem fracassos
Pois o que Deus lhe entregou
Foram batalhas sem cansaços
Foram tesouros queridos
Pra eles deixo meus traços.

Olho um dia de canseira
Já penso que vai passar
Pois se nasci sou “Guerreira”
Tenho que me superar
E das agruras da lida
Procuro não me lembrar.

Meu mundo é um faz de contas
Porém vivo na real
Se está ruim eu contorno
A vida fica legal
Em uma terra distante
Minha força é fatal.

Goretti Albuquerque.


quinta-feira, 28 de maio de 2009

Benvindos ao Balaio de Poesias!



Esperando sua visita para ganhar a sua observação.É sempre muito importante na vida.

Podemos ter mil coisas,mil feitos mais, se não existirem pessoas que nos admirem ou critiquem, como vamos poder melhorar o que fazemos?
Um brinde a Vida! Salut!

Um beijo grande da Guerreira!



Cordel da Mulher "Desprovida mais Atrevida."

Não sou Mulher que se diga:
Nossa! Que dona patroa!
Também o pior não diga
Se eu não sou assim tão boa.
Chamem-me de Atrevida
Um pouco de Pervertida
Porém jamais fui atôa.

ll
Nunca fui de ganhar Temas
Mais me visto de Poemas
Sou meu próprio diadema
Chamem-me Pedra Noventa
Vou pra casa dos sessenta
Meio a reverso e Dilema
Enfim, sou meu próprio esquema.

lll
Eu nasci bem desprovida
Dos atributos reais
Era triste e inibida
Com silhueta normal
Ás vezes desengonçada
Em outras um pouco ousada
Mais sem trejeitos Fatais.

lV
Aos poucos fui me encarando
Aceitando-me como eu era
Não era a Bela encantada
Mais também não era a Fera.
Mais eu vivia a espera
De um dia transformar-me
Na mais formosa Donzela
E ser de fato a Fera.

V
Abri porteira do mundo
Por onde eu nem caberia
Pisei abismo profundo
Submergi com Valia
Comi poeira da estrada
Atravessei Invernadas
Estampei-me em Ousadias.

Vl
Só não roubei nem Matei
Nem em vícios fui parar
Lombo de touro eu montei
Pulei muro a me arrastar
Para poder escapar
Pulei por cima do Mar
Pra poder me equilibrar.

Vll
Quem conhece a face dura
Do chão que pisa a pobreza
Colhe a provisão madura
E trás no porte a beleza
Planta capim no asfalto
Prodús seu grande roçado
Sem cansaço e sem moleza.

Vlll
Porém quem não compreender
É que não viveu o Fio
Da navalha a entender
Que na voz do arredío
Existe um gritar latente
Não se fica pra semente
Com a barriga vazia.

lX
Senti dor e desalento
Sem poder dá nem um pio
Assemelhei-me ao jumento
Quando lhe falta alimento
Inclina pra baixo a crina
Faz seus passos sua Sina
Relincha buscando Alento.

X
Para encurtar essa história
Guarde-me em sua memória
Sou filha da Persistência
Tenho irmãos com Sapiência
Doutor em Sabedoria
Penso com muita Ousadia
Sou "A Mãe da Valentia!"

Goretti Albuquerque.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Tudo sempre estará bem, só depende do seu Ser.

Praia de jeri ceará. Março de 2009


Parece ser um dia frio, uma quarta-feira chuvosa. 27 de Maio de 2009.

Ja passam das duas horas da tarde ainda estou organizando meu dia. Tento invertir em descobertas de mim mesma... escrevo, penso, leio.Nossa!

Preciso te encontrar para só depois poder falar de seu cheiro de coisas assim simples e do bem.

Um beijo a cada Poensador que pensa e pensa...

Guerreira em seu Balaio de Poesia.

Leia-me vai. Beijos.

Amor dos Versinhos.


Amor dos Versinhos.

Por todo caminho
Do chão que eu pisar
Sempre com carinho
Hei de te levar.

Amor dos Versinhos
Jurei me guardar
Tens o meu lencinho
Que me viu chorar.

Esse sentimento
É tão teu e meu
Nem por um momento
Nenhum esqueceu.

É nosso destino
Amor de loucuras
Amor de menino
Cheirando a doçura.

Amamos a brisa
Sentindo o luar
Nosso corpo avisa
A hora de amar.

Tocas-me tão louco
Quando é possível
Suprimos um pouco
Do amor impossível.

O coração ama e ama...
Não dita regras nem posturas
Assim nos doamos em chamas
Aqui e em vidas futuras.

Meu anjo que hoje amei
Que outrora me desgarrei
Agora junto a ti meu amor! Seguirei.

Goretti Albuquerque.



Estrela Brilhante!

Mostra-me o caminho
Estou bem distante
E em desalinho
Tal qual uma errante
Piso de mansinho.

Minha estrada eu traço
Através dos anos
Cansada eu refaço
Minha vida e danos.
Olhando eu disfarço
Os meus desenganos.

É chegada a hora
De a vida aplainar
Os raios da aurora
Vêm me acalentar
No peito ainda mora
O brilho de Amar.

Vivo a ousadia
De um mundo melhor
Querendo que um dia
Brilhe em meu redor
Vida que eu queria
Não fosse pior.

Folguedos e sonhos
Do teu resplendor
Sopra a fantasia
De um eterno sabor
Daqueles que vivem
Somente do amor.

Relógio que o tempo
Teima em disparar
Gere um passa-tempo
Para eu descansar
Trabalha o meu tempo
Deixa eu melhorar.

Sou eu simplesmente
Querendo aplainar
As duras correntes
Tento amenizar
Que as minhas sementes
Possam germinar.

No solo do bem
Eu vou caminhar
Pisando o desdém
Seguindo a sonhar
Desejo ir além
De um maçante andar.

Estrela Brilhante
Derrama tua Luz!
Sobre os amantes
Na vida os condúz
Ao Céu radiante
Que leva a Jesus!

Goretti Albuquerque.

Anjinho Imortal.

Tens nos olhos a carência da dignidade, criança de rua!
Nesse texto dedico a ti minha homenagem, minh'alma é tua.
Anjinho Imortal

Menino de Rua
Anjo em pele Nua
Nos guetos sem Lua
Tua vida é tão Crua.

Logo de pequeno
Conheceste a dor
Provaste o veneno
Sonhavas com o amor.

Teus olhos opacos
Dizem tua História
Dores em seus passos
E em sua memória.

Vives o abandono
De uma guerra fria
Nem vês o outono
A névoa é teu dia.

Inocência de sonhos
Roubaram ao nascer
Vagueias tristonho
Face do “Sofrer! ’

Cama de cimento
Coberto em jornal
Teu pão bolorento
Sustento imoral
No Céu tens alento
Anjinho Imortal!

Goretti Albuquerque.

terça-feira, 26 de maio de 2009




Terça-feira 26 de março de 2009.

Escrevo um poema ao som do Leninne, O Riso da Monalliza.

Meus sonhos continuam latentes em direção ao Ápice do conhecimento dos sentimentos do bem.

Alguém ja falou que a poesia é a expressão maior de um pensamneto sentido...

Eu complementaria que: todo sentimento de amor é nobre e engrandece o coração e mente de um poeta.


Seja benvindo caro leitor, deixe-me um pensamento frase ou um poema.

Beijos da Guerreira.

homenagem à idolos

Uma boa cabeça e um bom coração formam sempre uma combinação formidável.
Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.




Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais



Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.




É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada...





Meu corpo é o templo da minha arte. Eu exponho-o como altar para adoração da beleza."






Nós podemos definir a dança como expressão de sentimentos através da movimentação." ...








Se um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões








Faço parte do mundo e, no entanto, ele deixa-me perplexo.”










Uma vida não questionada não merece ser vivida.










Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo.











Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.












Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade













...da inocência da infância até à velhice extrema, continuará exatamente assim, só atribuindo interesse e grandeza àquilo que está a serviço da sua pessoa e da sua importância.














Uma pitada de poesia é suficiente para perfumar um século inteiro.















A arte é um resumo da natureza feito pela imaginação
















“Flor da Inocência”



Lá vem o trem

Trás o menino

Que nada tem

Como destino.

Pela janela

Do trem da vida

Sente as seqüelas

Da dura lida.

Menino ainda

Botão em flor

Teu dia finda

Só sentes dor.

Quem nesse mundo

Fez seu roteiro

Errou bem fundo

Nesse atoleiro.

Tão impotente

Vês-te agora

Flor da Inocência

Vida que aflora.

Trás em teu rosto

Marcas da dor

Em tua alma

Só desamor.

Vai pelos cantos

Sem rumo certo

Mundo de prantos

Viver deserto.

Sol radiante

Raio de Luz!

Sou teu instante

Morri na Cruz.

Lá na morada

Velo tuas dores

Anjo alvorada

Menino em cores.

Enxugo as lágrimas

Dos teus olhinhos

Sou Jesus Cristo

Tambem Menino!

Goretti Albuquerque.